"Sustentabilidade na Indústria da Moda"

Sustentabilidade na Indústria da Moda

Aquecimento global, uso excessivo dos recursos naturais, aumento dos resíduos produzidos por países industrializados são temas atuais e que estão a ser fortemente debatidos no mundo inteiro. A indústria da Moda é dos setores mais apontados como estando longe da tão ambicionada circularidade e, ao ser considerada como uma das indústrias mais poluentes, a necessidade de mudança e de adoção de medidas relacionadas com reciclagem, reaproveitamento de matérias e tecidos, revenda e upcycling é muito grande.

As questões sociais e ambientais andam cada vez mais de mãos dadas e o nascimento de soluções de design inovadoras que potenciam a sustentabilidade são fulcrais. Diversas são as marcas de moda que estão não só a dar a cara a este novo universo sustentável como estão a envolver e a educar os seus clientes providenciando-lhes toda uma nova experiência de compra.

Alguns exemplos da boa prática adotada pela indústria da moda:

  • A marca inglesa Bethany Williams, aposta nas peças 100% sustentáveis, em que até os botões são feitos à mão e, tem papel ativo na sociedade ao colaborar com diversas instituições de caridade;
  • A Ecoalf nasce em Espanha com a intenção de se criar uma nova geração de tecidos através da recolha de lixo do oceano (redes de pesca, garrafas de plástico…). A Ecoalf gere todo o processo desde a recolha de resíduos até à reciclagem, fabrico, design e retalho;
  • Especializada em recycling, a marca coreana Re;code utiliza materiais, como têxteis que compõem o interior de um carro (capas de assentos, airbags), desmonta-os e volta a comercializar em produtos prontos a usar como casacos, sacos e malas de portáteis;
  • A Patagónia, a dar cartas desde 1973, é uma das marcas fundadoras da “moda sustentável”. Começou em 1993 a utilizar garrafas de plástico recicladas para criar tecidos para as suas peças.
  • Eileen Fisher, só em 2018 com o seu programa de take-back, recolheu 220.000 peças de roupa usada. As peças recolhidas que se encontram em perfeitas condições são limpas e revendidas e as peças danificadas são recicladas e novos produtos são feitos;

A par da reciclagem, outra alternativa que tem vindo a ganhar peso é a Slow Fashion. Ao contrário da Fast Fashion que pratica a produção em massa, a globalização e a ocultação dos impactos ambientais do ciclo de vida do produto, a Slow Fashion preza e promove a consciência socioambiental e mantém a sua produção em pequena e média escala. Esta é uma iniciativa que se baseia na qualidade e durabilidade, em que o “menos é mais”. 

A Slow Fashion promove a aquisição de peças com confeção de boa qualidade (duram mais tempo) e de peças neutras que não ficam precocemente sem uso, incentiva a compra de produção local como forma de se enfrentar a globalização e, a transparência da origem real dos produtos e da sua produção é o mote deste movimento.

A tecnologia assume um papel central ao suportar a inovação, a otimização do negócio, a visão e controlo a 360º da atividade, na redução de desperdício e na adoção de práticas sustentáveis. O software de gestão Microsoft, Dynamics 365 Business Central for Fashion otimiza todas as operações típicas de quem atua no exigente setor da moda suportando um novo nível de dinamismo e crescimento. O ERP foi desenvolvido especificamente para o setor da Moda, end-to-end e assegura uma abordagem integrada dos diferentes processos envolvidos, num único software.

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